
Uma coisa que me chateia muito é ver uma criança sendo tratada de forma autoritária. Não estou falando de agressões físicas, mas do autoritarismo e da agressividade que vêm através do "não faça isso", do "não pode", ou só daquele irritante "não".
Outra coisa que me incomoda é lidar com pais que definem suas atitudes autoritárias como "boa educação". Infelizmente, hoje me deparei com as duas situações ao mesmo tempo. Nessas horas, minha providência é tentar colaborar de alguma forma, pois não gosto de ver uma criança entristecida. No entanto, minha colaboração é entendida, com certa frequência, como uma interferência negativa na "boa educação" que os pais dizem estar dando. Já me acostumei a ouvir a frase: "um dia você será pai, daí entenderá o que fazemos". Normalmente, dizem isso em tom de ameaça, previamente assumindo que eu terei atitudes semelhantes.
Há uma terceira coisa que também me irrita nessa estória: ver pessoas leigas em pedagogia desafiarem alguém que estudou essas áreas. Não sou professor à toa, não estudei modelos pedagógicos à toa, não trabalho com educação de crianças e jovens à toa. Ainda me falta aprender muito sobre isso tudo, ainda me falta a experiência de pai, mas autoritarismo é algo que sempre combati e combaterei... inclusive em minhas próprias ações.
Tenho um amigo que diz uma frase sábia: "eles não sabem que não sabem". Pois é assim que tenho visto muitos pais desde que comecei a trabalhar com crianças e jovens, há 15 anos. Simplesmente, os pais ignoram que não sabem pedagogia e que não entendem a mínima de educação. A esses pais desavisados, é importante lembrar que pouco ou nada conseguirão com suas atitudes autoritárias. Normalmente, conseguem o contrário daquilo que procuram atingir. Se querem educação, ganham deseducação. Se querem respeito, ganham desrespeito. Se querem autoridade, ganham filhos que os desafiarão cada vez mais.
Outra coisa que me incomoda é lidar com pais que definem suas atitudes autoritárias como "boa educação". Infelizmente, hoje me deparei com as duas situações ao mesmo tempo. Nessas horas, minha providência é tentar colaborar de alguma forma, pois não gosto de ver uma criança entristecida. No entanto, minha colaboração é entendida, com certa frequência, como uma interferência negativa na "boa educação" que os pais dizem estar dando. Já me acostumei a ouvir a frase: "um dia você será pai, daí entenderá o que fazemos". Normalmente, dizem isso em tom de ameaça, previamente assumindo que eu terei atitudes semelhantes.
Há uma terceira coisa que também me irrita nessa estória: ver pessoas leigas em pedagogia desafiarem alguém que estudou essas áreas. Não sou professor à toa, não estudei modelos pedagógicos à toa, não trabalho com educação de crianças e jovens à toa. Ainda me falta aprender muito sobre isso tudo, ainda me falta a experiência de pai, mas autoritarismo é algo que sempre combati e combaterei... inclusive em minhas próprias ações.
Tenho um amigo que diz uma frase sábia: "eles não sabem que não sabem". Pois é assim que tenho visto muitos pais desde que comecei a trabalhar com crianças e jovens, há 15 anos. Simplesmente, os pais ignoram que não sabem pedagogia e que não entendem a mínima de educação. A esses pais desavisados, é importante lembrar que pouco ou nada conseguirão com suas atitudes autoritárias. Normalmente, conseguem o contrário daquilo que procuram atingir. Se querem educação, ganham deseducação. Se querem respeito, ganham desrespeito. Se querem autoridade, ganham filhos que os desafiarão cada vez mais.
Logicamente, há pais que são o oposto de tudo isso. Esforçam-se para respeitar os sentimentos e opiniões de crianças e jovens, pois compreendem que seus filhos também possuem suas próprias autoridades. Pais assim não seguem regras rígidas de horários, não definem o que seus filhos devem vestir ou os locais que devem frequentar. Criam filhos flexíveis o suficiente para interagir com um mundo que será cada vez mais diferente do que já foi um dia.
Como disse, ainda não tive a experiência de ser pai e reconheço a dificuldade em lidarmos com a educação formal e informal de nossas crianças. Sei que conversar e dialogar com jovens é um desafio e tanto, mas o autoritarismo é a pior estratégia nesse processo todo. Peço, portanto, um grande favor: sejam mais compreensivos e menos autoritários com seus filhos... as futuras gerações agradecem desde já.
---------------------------------------------------
Imagem: http://migre.me/Hxnv